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sexta-feira, 21 de março de 2014

Visitantes de zoológico na Argentina podem acariciar e dar comida para leões, tigres e ursos


Entrar em jaula de leões, acariciar um tigre ou dar comida a um urso. A atividade parece ser de circo, ou de quem quer arriscar a vida em uma experiência mais do que perigosa. Mas além de segura, é acessível a qualquer um. Para pegar um filhote de tigre ou leão no colo e ter a prazerosa — e incomparável — experiência de alimentá-lo, é só querer. E pegar um avião com destino a Bueno Aires, onde fica o Zoológico de Lujan.

Carinho em um leão: você teria coragem?

No local, os visitantes são convidados a entrar nas jaulas e vivenciar de perto a vida na selva. Mas, para que tudo aconteça de forma tão natural, os cuidados começam desde o parto dos animais, que é acompanhado pelo próprio dono do Zoológico, Jorge Alberto Semino. Ainda nos primeiros dias de vida, os bichos aprendem a compartilhar o espaço e o alimento tanto com os irmãos quanto com animais de outra espécie.
— Desde pequenos eles vão anulando o instinto de competição, com os próprios irmãos — afirma Jorge.

Os felinos, considerados os animais mais perigosos do zoológico, vivem dentro das casas dos criadores, junto com cachorros. Com isso, segundo os próprios criadores, eles crescem tendo o comportamento de um cão, sem atacar as pessoas. Os animais também são alimentados com frequência, em hora e locais exatamente iguais todos os dias, criando uma rotina.
— Quando pequenos, também ensinamos os bichos a diferenciar a comida da mão do homem, por isso as pessoas também têm oportunidade de dar a comida na mão para os animais — conta.
Além dos tigres e leões, os visitantes também podem alimentar ursos, elefantes, coelhos e macacos e passear em cima de um dromedário. Também é possível visitar a granja do zoo, que conta com uma cobra píton e duas araras, que também ficam em contato com o público. Pelas ruas do parque, também são encontrados outros tipos de animais, como patos e lhamas, que passeiam livremente entre as pessoas.

Zoológico de Lujan, em Buenos Aires, permite contato com animais

Desde a inauguração do estabelecimento, em 1994, nunca houve nenhum tipo de acidente. Apesar de receber críticas e acusações de sedar os animais, a administração do zoológico afirma que o grande segredo está na criação dos bichos, desde o nascimento e o hábito de lidar com seres humanos. Segundo especialistas, caso fossem sedados diariamente para o contato com humanos, os animais só viveriam pouco mais de um ano. No zoo, é possível encontrar tigres com até 16 anos de idade.


Fonte:
http://extra.globo.com/noticias/animais/visitantes-de-zoologico-na-argentina-podem-acariciar-dar-comida-para-leoes-tigres-ursos-8021403.html



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